Faltam 131 dias para o Centenário
Após os primeiros cinco jogos do Campeonato Brasileiro, obtivemos três vitórias, um empate e uma derrota. Em condições normais uma campanha boa, somando dez pontos em quinze disputados, mas aí vem a dívida de seis pontos da FIFA e despencamos para quatro pontos apenas, ocupando a 11ª colocação no momento.
Nosso time tem uma defesa bem armada, necessitando
apenas de um ajuste na lateral esquerda. Gioavanni ainda não entrou em forma e
tem sido um ponto de fragilidade.
No meio campo Henrique será titular, nos dois jogos que
disputou, parte contra a Chapecoense e na totalidade contra o Confiança, deu
mais consistência ao setor, Jean, Ariel Cabral e Jadsom irão disputar as outras
duas posições.
Não é o meio campo dos sonhos, mas para o padrão série B, não
é motivo de preocupação.
Nossa problema é o ataque, tem pouca força e o poder de criação é muito limitado. Régis é um camisa 10 que ainda não se encontrou, tem sido
inclusive substituído em todos os jogos, pode ser até pela questão física, mas
levando-se em conta a experiência dele no futebol, precisava entregar mais.
Maurício precisa ter mais vontade, intensidade, partir para cima dos adversários, tentar o drible, cavar uma falta,
gostaria que tivesse mais vibração.
Stênio é muito jovem, deverá ficar afastado por um tempo devido a lesão no ombro. Gostei mais da
atuação do Riquelmo no jogo contra o Confiança, do que todos os minutos que
Stênio esteve em campo até agora.
Artur Caíke ainda está sem ritmo, mas a expectativa é que venha
agregar valor ao grupo.
Marcelo Moreno e Thiago são os atacantes camisa 9 natos, o negócio deles é jogar dentro da área, mas para isso necessitam que o ataque os municiem para que possam finalizar para o gol. No esquema atual, saem muito da área para buscar o jogo e facilitam a marcação do adversário.
Wellinton possui velocidade, tem entrado no decorrer dos
jogos e contribuiu para mudar o cenário em algumas partidas.
Enderson Moreira é um treinador que tem a experiência necessária
para a disputa deste tipo de campeonato. Durante as entrevistas coletivas é muito criticado, e tem respondido às perguntas mais ácidas sobre o desempenho do time em tom mais conciliador, isso para preservar o grupo e não desacreditar o elenco.
Ele conhece futebol e sabe que os jogadores podem e devem
entregar mais, sabe que os mais experientes precisam ser protagonistas,
chamar mais a responsabilidade e creio também que mesmo com todas as dificuldades
financeiras que enfrentamos, os responsáveis pelo futebol devem estar
trabalhando afim de contratar mais reforços para o nosso ataque.
Para atingirmos nossos objetivos precisamos evoluir e quanto mais rápida essa evolução, mais tranquilidade para a torcida, para o trabalho de Enderson e sua comissão técnica.
Cruzeiro Sempre!
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