5 de setembro de 2020

O Gigante da Pampulha

 

Faltam 119 dias para o Centenário


Hoje dia 05/09 o Mineirão completa 55 anos de vida e  vou relatar as minhas experiências nesse estádio, um local mágico, que é chamado de Toca 3.

Estádio Governador Magalhães Pinto - Mineirão

Em um outro texto, irei contar a história do estádio, isenta da paixão clubística que é a razão de ser desse blog.  

Gostaria de ter podido estar presente a mais jogos, como a final da Libertadores de1997, na virada espetacular da final de da Copa do Brasil de 2000, na final da Copa do Brasil de 2003, quando amassamos o Flamengo, no jogo contra o Paysandu em 2003, quando sacramentamos o título do Campeonato Brasileiro e da Tríplice Coroa.

Anos 70

1972 - Minha primeira vez no estádio, assistindo Tostão jogar com a camisa do Vasco;

1973 - Assisti o Cruzeiro enfrentar o Santos de Pelé, emocionante;

1976 - Libertadores da América, jogo contra o Alianza Lima, Cruzeiro 7 a 1; Cruzeiro x Bayern Munich, um jogo para sempre, jogamos contra a  base da seleção alemã campeã do mundo de 1974, eu vi Franz Beckenbauer!

Anos 80

1984 - Na final do Campeonato Mineiro amassamos o dilurdes por 4 a 0, Carlinhos Sabiá marcou um golaço de meia bicicleta;  

1986 - Campeonato Brasileiro, goleamos o então campeão paulista Internacional de Limeira por 5 a 0;

1987 - Uma derrota doída pela semifinal do Campeonato Brasileiro, na prorrogação fomos derrotados pelo Internacional RS por 1 a 0;

A alegria do título Mineiro em cima do dilurdes, na vitória por 2 a 0;   

1988 - Semifinal da Supercopa, avançamos à final vencendo o Nacional do Uruguai por 1 a 0, com direito a um gol espírita do nosso ponta direita Robson;

Na final da Supercopa, o empate contra o Racing de Ubaldo Fillol por 1 a 1, que nos tirou o título e eu chamei cinco argentinos para brigar.       

Anos 90

1990 - Gol de Careca, na final do Campeonato Mineiro, mais uma vez em cima do dilurdes;

1991 - Vitória épica por 3 a 0 na final da Supercopa contra o River Plate, com direito a show de Mário Tilico;

1992 - Goleada na final da Supercopa contra o Racing, 4 a 0  e com aquele gol que vejo a todo o momento de Marco Antonio Boiadeiro de fora da área;

1994 - Outro massacre na final do Campeonato Mineiro sobre o dilurdes, Ronaldo Fenômeno marcou três gols e quase quebrou a costela do zagueiro uruguaio Kanapkis, coitadinho dele;

1995 - Jogo sensacional pelo Campeonato Brasileiro, vencemos o Botafogo RJ por 5 a 3, com atuação impecável de Paulinho Mc Laren e Marcelo Ramos;

1996 - Final da Copa do Brasil, primeira partida, empate por 1 a 1 contra o temível Palmeiras;

1997 - Público recorde, que jamais será superado de 132.834 presentes e o título de Campeão sobre o Villa Nova.

A partir de 1998 comecei a me ausentar dos jogos do nosso Cruzeiro por questões profissionais, o trabalho me obrigou a mudar de Belo Horizonte.

2003 - Jogo de entrega da Taça de Campeão Brasileiro, goleamos o Fluminense por        5 a 2, show de Alex o Talento Azul;

2005 - Derrota na final do Campeonato Mineiro para o Ipatinga, dia que nosso herói do título de 1977 Revétria, foi homenageado pela torcida;

2013 - Reinauguração do estádio, vitória por 2 a 1 mais uma vez no dilurdes, Anselmo Ramon e Dagoberto apresentando nosso cartão de visitas;

2017 - Final dramática da Copa do Brasil contra o Flamengo, decisão nos pênaltis, brilhando a estrela do nosso goleiro Fábio;

2018 - Primeira partida da final da Copa do Brasil, 1 a 0 contra o Corinthians;    

2019 -  Primeira partida da final do Campeonato Mineiro, vitória de 2 a 1 em cima do dilurdes;

2020 - Vitória magrinha sobre o Villa Nova por 1 a 0 em um dia de muita chuva em Belo Horizonte;

Ao longo desses 48 anos assisti a inúmeros jogadores vestindo o nosso manto e também nos enfrentando e deixo a minha escalação do Cruzeiro e do seu adversário de todos os tempos.

Cruzeiro: Fábio, Nelinho, Perfumo, Luizão e Sorín; Piazza, Zé Carlos e Dirceu Lopes; Alex, Marcelo Ramos e Joãozinho. Técnico: Vanderlei Luxemburgo  

Adversários: Sepp Maier, Leandro, Luizinho, Oscar e Júnior; Franz Beckenbauer, Tostão e Pelé; Gerder Muller, Romário e Edu. Técnico: Telê Santana.

Cruzeiro Sempre! 

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