Faltam 217 dias para o Centenário
Aqui essas conquistas não serão relatadas obedecendo a cronologia dos anos, mas seguindo uma ordem: A data do texto é publicada no blog de acordo com a data em que o fato ocorreu na linha do tempo.
Estávamos no ano de 1993, já havíamos resgatado nosso prestígio na América do Sul com a conquista do Bicampeonato da Super Copa da Libertadores em 1991/1992, mas em termos nacionais, ainda estávamos devendo e nada melhor que a Copa do Brasil para colocarmos mais brilho às nossas temidas Cinco Estrelas.
Estávamos no ano de 1993, já havíamos resgatado nosso prestígio na América do Sul com a conquista do Bicampeonato da Super Copa da Libertadores em 1991/1992, mas em termos nacionais, ainda estávamos devendo e nada melhor que a Copa do Brasil para colocarmos mais brilho às nossas temidas Cinco Estrelas.
Nosso time era experiente, já tínhamos trazido no ano anterior o zagueiro Luizinho, que ganhou fama no dilurdes e contratamos também o ponta esquerda Éder Aleixo, com todas as desconfianças da nossa torcida, pois além de ter jogado e sido ídolo no dilurdes, já havia também se declarado torcedor daquele time.
Na primeira fase enfrentamos a Desportiva Ferroviária do Espírito Santos, no jogo de ida em 16/03/93 empate em Vitória por 1 a 1 gols de Washington para a Desportiva e Cleisson para o Cruzeiro, no jogo de volta em 23/03/93 no Mineirão goleamos por 5 a 0 , gols de Cleisson 2, Nivaldo 2 e Éder Aleixo.
Na segunda fase fomos ao Recife enfrentar o Náutico no dia 04/04/93 e perdemos por 1 a 0, gol de Paulo Leme.No jogo da volta vencemos por 2 a 0, gols de Nivaldo e Nonato, o jogo dava a entender que seria tranquilo, porém, ainda no primeiro tempo tivemos duas expulsões, Boiadeiro e Roberto Gaúcho. No segundo tempo, sofremos uma pressão violenta do Timbú”, que precisava apenas de um golzinho para se classificar, mas conseguimos garantir o resultado e avançar para a próxima fase.
Vieram as quartas de finais e enfrentamos o São Paulo, que para variar, não ganhávamos a quase duas décadas. Como eles estavam disputando também a Libertadores, usavam um time alternativo apelidado de “expressinho” na Copa do Brasil. Ganhamos a primeira no Morumbi por 2 a 1 no dia 04/04/93 com gols de Cláudio para o São Paulo e Tôto e Boiadeiro para o Cruzeiro.
No jogo da volta em 11/05/93 no Mineirão empate em 2 a 2 e passaporte carimbado para as semifinais, os gols foram de Cleisson para o Cruzeiro e Elivélton e Douglas para o São Paulo.
Nas semifinais a vítima foi o Vasco, no jogo de ida em 20/05/93 eu estava presente ao Mineirão comemorando a vitória por 3 a 1. O público foi de 49.803 pagantes, os gols foram de Luiz Fernando e Edenilson 2 para o Cruzeiro e França para o Vasco.
Dois relatos se fazem necessários nesse jogo:
Quanto ao placar, pois tivemos dois gols muito mal anulados de Roberto Gaúcho e Luiz Fernando, o outro é que eu morava nessa época em Barão de Cocais- MG, saí de lá as 17 h e retornei após o jogo e tive a oportunidade de levar ao estádio meu grande camarada, Osvaldo Conceição Branco, falecido em 2008..
Quanto ao placar, pois tivemos dois gols muito mal anulados de Roberto Gaúcho e Luiz Fernando, o outro é que eu morava nessa época em Barão de Cocais- MG, saí de lá as 17 h e retornei após o jogo e tive a oportunidade de levar ao estádio meu grande camarada, Osvaldo Conceição Branco, falecido em 2008..
No jogo de volta no Maracanã no dia 27/05/93, empatamos por 1 a 1 com gols de Valdir do Bigode para o Vasco e Paulo Roberto de falta para o Cruzeiro, no final do jogo Paulo Roberto desperdiçou um pênalti.
Finalmente a decisão, contra um time de respeito e muita tradição, o Grêmio.
O sorteio das partidas determinou que faríamos o primeiro jogo no Estádio Olímpico e o jogo da volta no Mineirão.
No dia 30/05/93 fizemos a primeira partida em Porto Alegre, o gramado do Olímpico estava muito pesado devido as fortes chuvas nesse dia e além disso o Grêmio tinha Dener, um craque, jogando muito futebol, atacante veloz e finalizador.
O jogo foi muito disputado e conseguimos trazer o empate por 0 a 0.
Agora era ganhar no Mineirão e levantar o caneco.
Cruzeiro Sempre!
Recordar é viver
Há 27 anos atrás em 30/05/93 : Grêmio 0 x 0 Cruzeiro 1ª Primeira Partida da Final da Copa do Brasil - Estádio Olímpico Porto Alegre-RS Público: 36.342
Arbitragem: Márcio Resende de Freitas MG, Teodoro Castro e Paulo Alves RJ
Grêmio: Eduardo Heuser, Luiz Carlos Winck, Paulão, Luciano e Dida; Jamir, Pingo, Juninho e Dêner; Gilson(Charles) e Carlos Miguel (Mabília). Técnico:Sérgio Cosme
Cruzeiro: Paulo César, Zelão, Célio Lúcio, Luizinho e Nonato; Ademir, Rogério Lage e Boiadeiro, Edenilson, Roberto Gaúcho e Cleisson. Técnico: Pinheiro
Fonte: Livro Rei de Copas - Alexandre Simões e Almanaque do Cruzeiro - Henrique Ribeiro