ANO VI - Publicação 2037
Ainda sobre o imbróglio de Matheus Pereira que no apagar das luzes, desistiu de se transferir para o Zenit da Rússia.
Um barco pesqueiro estava em alto mar, quando alguns membros de sua tripulação, avistaram os escombros de uma outra embarcação, pedaços de madeira, tambores, parte do casco e pedaços de lona boiavam pela superfície das águas.
Nenhum corpo humano foi localizado, o pesqueiro já estava seguindo seu curso, quando um marinheiro avista um pequeno cão, lutando pela vida, agarrado a um pedaço de madeira, instintivamente esse marinheiro pula ao mar, resgata o cãozinho e o traz a bordo.
No pescoço do pequeno animal, havia um colar e uma placa com um nome inscrito, “Nhabhunda”.
Toda a tripulação ficou feliz em encontrar um ser vivo, frente toda aquela tragédia e imediatamente levaram o bichano a presença do Capitão.
O responsável pelo salvamento do animal, indagou ao Capitão:
- Senhor, Nhabhunda vai ou Nhabhunda fica?
O experiente comandante, respondeu de pronto:
- Nhabhunda, nada.
Resultado, jogaram o cãozinho ao mar e o pesqueiro seguiu a viagem.
Luizinho Clemente 1912
Cruzeiro Sempre!
Nenhum comentário:
Postar um comentário