Ano V - Publicação 1503
A admiração que tenho pelo futebol alemão foi construída no início da década de 1970, quando comecei a ter a real noção do esporte, clubes e seleções.
Na copa do mundo do México em 1970 ainda não tinha completado 5 anos de vida e infelizmente não me recordo de nada ocorrido naquele mundial.
Já em 1972, com seis para sete anos, foi que de fato comecei a acompanhar tudo o que os meios de comunicação da época podiam nos proporcionar sobre o futebol brasileiro e internacional.
Assim conheci a Seleção Alemã de 1970 com seus craques e lendas de futebol, como o goleiro Seep Mayer, Schulz, Overath, Uwe Seeler, Gerd Müller e o grande zagueiro e capitão, Frans Beckenbauer.
Beckenbauer me impressionou muito por jogar uma semifinal contra a Itália, com o ombro enfaixado.
Foi um jogador completo, como zagueiro um marcador implacável, mas que sabia atacar, driblar, marcar gols, sem falar na liderança que exercia sobre os seus companheiros de time e que tempos depois exerceu como treinador, todos esses atributos lhe renderam o título de Kaiser, que na língua alemã, significa Imperador.
Na copa do Mundo de 1974, a primeira que assisti, vi o Zagueiro Capitão em ação e coube a ele levantar a taça da copa, que foi vencida pela equipe alemã.
Em 1976 tive a felicidade de vê-lo em campo, no Mineirão, atuando pelo Bayern de Monique contra o nosso Cruzeiro na decisão do Campeoanto Mundial, além de Seep Mayer, Gerd Müller e um jovem de nome Rummenigge que começava a despontar para o futebol.
Em 1990, torci muito por Beckenbauer na final da Copa do Mundo da Itália, na decisão contra a Argentina, ele era o treinador e a Alemanha foi a campeã.
Hoje dia 08/01 recebemos a notícia do seu falecimento, aos 78 anos de idade.
Frans Beckenbauer, descanse em paz!
Luizinho Clemente 1912
Cruzeiro Sempre
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