Ano IV - Publicação 1410
Em memória de Luizinho Clemente, que me mostrou como carregar essa bandeira mesmo nos momentos mais difíceis, me forjou na marreta e na bigorna esse cruzeirense que sou e me ensinou as lições da rivalidade raiz. Obrigado “Vô”!
Vencemos mais uma vez, superando as adversidades construídas por nós mesmos, campanha ridícula no Campeoanto, elenco modesto às nossas tradições, diretoria amadora, distante da torcida, “anfitrião” minúsculo, que proporcionou as piores condições para que Nossos Guerreiros pudessem assistir ao jogo, banheiros sem portas, sem papel higiênico, sem sabonete, arquibancadas com ponto cego e com cordão humano de seguranças, que impediram a visão do campo de jogo, tela de galinheiro cercando nossos torcedores, sistema de som cortado no momento da entrevista coletiva do nosso treinador e mais uma dezena de atrocidades.
O estádio tão decantado é um lixo, similar aos apartamentos que a construtora dona deste estabelecimento entrega, ou melhor abandona, à população de baixa renda.
Mais uma vez o registro histórico está feito, Cruzeiro 1 x 0 Dilurdes, cisca, cisca que eu jogo milho!
Luizinho Clemente 1912
Cruzeiro Sempre
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