Ano III - Publicação 746
Nossa parceria vem de longa data, desde 2009 você começou a empunhar a mesma bandeira que eu carrego desde 1972 e que com o passar dos anos foi se consolidando.
Desde a primeira vez no estádio, lá na Arena do Jacaré lembra-se? Perdemos para o Guarani de Divinópolis por 1 a 0, depois fomos a reinauguração do Mineirão, não tinha nem água para tomar, vencemos o dilurdes, freguês de sempre por 2 a1.
Tomamos chuva no alçapão do Bonfim, na vitória de 4 a 2 sobre o Villa Nova, com direito ao golaço do Borges de Fora da área e naquele jogo contra o Athlético Paranaense , gol do Niltão Paulada, heim? Ganhamos por 1 a 0.
Fomos a despedida do Alex Talento Azul, vimos nosso craque de perto!
Quase tivemos insolação naquele Cruzeiro 2 a 0 no Santa Cruz jogo às onze horas da manhã.
Na final da Copa do Brasil contra o Flamengo, a bateria do carro nos deixou “na mão” na entrada do Mineirão, você achava que a gente não iria conseguir ver o jogo e deu tudo certo e o Penta foi nosso.
Na final do Mineiro de 2018, vendo nosso capitão Henrique levantar a taça que foi entregue pelo “office boy” do Kalil, lembra disso?
Na noite histórica, quando o Fábio defendeu três pênaltis contra o Santos e eu acertei os cantos que os jogadores do Santos bateram na bola!
Nas primeiras partidas das decisões do Mineiro e da Copa do Brasil de 2018, estávamos juntos e levamos nossa energia buscar o bicampeonato destas competições.
Sem falar dos vários jogos dos Campeonatos, Mineiro, Brasileiro e Libertadores, que ao voltarmos para casa fazíamos nossa parada obrigatória no Mac Donald’s ou no Burger King, o seu sanduba era sagrado!
Dos jogos difíceis do ano de 2019, na derrota para o Flamengo no Mineirão por 2 a1, quando você me perguntou se a gente iria cair!
Veio a pandemia e fomos obrigados a dar um tempo, agora as coisas estão voltando ao normal e podemos retornar ao Mineirão para assistir aos jogos do nosso Cruzeiro.
A nossa relação passa por momentos de turbulência, existem desgastes dos dois lados, porém, o sentimento que nos une é maior que todos os problemas, iremos aparar estas arestas.
Quando vou ao Mineirão sozinho, tenho o sentimento de um vazio, uma ausência muito forte e sentida, o pensamento se divide entre o jogo e o companheiro, o parceiro, o amigo, o filho que não está presente.
Falta você!
Luizinho Clemente 1912
Cruzeiro Sempre !
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